domingo, 5 de setembro de 2010

Karatê Kid


Eu tinha 14 anos quando "Karate Kid" estreou nos cinemas. Ver a personagem de Pat Morita ensinar kung fu à personagem de Ralph Macchio era o máximo! Por mais que fosse um filme de ficção, havia uma mensagem super importante. A de que podemos vencer os obstáculos que cruzam o nosso caminho se formos dedicados, obstinados.

Eis que 26 anos depois surge uma refilmagem. Pensei: "a probabilidade de me decepcionar será grande porque gostei bastante do filme original."  Será que Jaden Smith e  Jackie Chan conseguiram dar conta do recado?

Resposta: o filme superou as minhas expectativas. Para quem não ligou o nome à pessoa, Jaden Smith é filho de Will Smith e Jada Pinkett Smith. Sim, é o garotinho do triste filme "À Procura da Felicidade".
O menino, que só tem 12 anos, é bastante talentoso. Faz caretas, ri, chora, demonstra medo e surpresa.Há emoção em cena e a credibilidade está sempre presente.

Jackie Chan, conhecidíssimo em filmes de comédia, aqui não tem um papel cômico. Muito pelo contrário. E isso foi uma grata surpresa.

O filme inteiro se encaixa na fala: "A vida, certamente, vai te derrubar. Mas só você pode decidir se ficará no chão ou se levantará". Situações adversas existem aos montes, mas com vontade e perseverança é possível enfrentá-las. Isso é "Karatê Kid".

O filme é bacanérrimo porque há de tudo um pouco, ou seja, há cenas de treino, de lutas, de crescimento pessoal e até romance.

Eu, que estava incrédula, chorei à beça ao assistir ao filme. Emocionante, divertido e, por mais que possa soar como um clichê, "Karatê Kid" deixa uma mensagem positiva e pra lá de verdadeira.

Elenco: Jaden Smith, Jackie Chan, Taraji P. Henson, Han Wenwen, Zhenwei Wang.
Direção: Harald Zwart - EUA/2010

Curiosidades:
Fonte: sites "Adoro Cinema" e Wikipédia
  • Will Smith e Jada Pinkett Smith são dois dos produtores do filme;
  • Pat Morita foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante em 1984 por "Karatê Kid". O ator, que interpretou o Sr. Miyagi, faleceu em 24 de novembro de 2005;
  • Ralph Macchio surgiu como Daniel LaRusso em  "Karatê Kid" em 1984. Houve mais dois filmes, um em 1986 e outro em 1989. Depois da série "Karatê Kid", o ator não teve mais nenhum papel de destaque.

Coco Chanel & Igor Stravinsky


A estilista Coco Chanel ficou mundialmente conhecida pelo uso de alguns acessórios como: pérolas, bolsa matelassê com alças feitas de correntes douradas, a camélia colocada na lapela e, como não poderia deixar de ser mencionado, o famoso perfume Chanel nº 5 ( a atriz Marylin Monroe deu mais popularidade ao perfume quando, em 1955, numa entrevista, disse que para dormir usava apenas cinco gotas de Chanel nº 5).

É fácil associarmos o nome de Coco Chanel - seu nome era Gabrielle Bonheur Chanel - à alta costura francesa. O que para muitos pode ser uma novidade é saber que houve um romance entre ela e o músico Igor Fiodorovitch Stravinsky.

O filme gira em torno dessa história, como bem anuncia o título. O primeiro contato entre os dois se dá quando Stravinsky, pela primeira vez, exibe ao público a obra Sagração da Primavera, vaiada por ter sido considerada moderna demais para a época. Chanel, presente ao teatro, por ser uma mulher à frente de seu tempo, se encanta imediatamente com a obra.

Os dois vão se reencontrar sete anos após esse episódio. Ela está viúva do milionário inglês Arthur Boy Capel e Stravinsky se exila na França na época da Revolução Russa. Chanel sente-se atraída pelo compositor e o convida para ir com a famíla para a sua casa de campo. Essa aproximação é o que faltava para o início de um romance entre os dois.

Elenco: Anna Mouglalis, Mads Mikkelsen, Yelena Morozova.
Direção Jan Kounen - França/2009

Curiosidades
Frases famosas ditas pela estilista.


"Vista-se mal e notarão o vestido. Vista-se bem e notarão a mulher."
"A moda sai de moda, o estilo jamais."
"Para ser insubstituível na vida, você precisa ser diferente."
"Uma mulher precisa de apenas duas coisas na vida: um vestido preto e um homem que a ame."
"O dinheiro nunca significou muito para mim, mas a independência (conseguida com ele), muito."
"Eu não entendo como uma mulher pode sair de casa sem se arrumar um pouco - mesmo que por delicadeza. Depois, nunca se sabe, talvez seja o dia em que ela tem um encontro com o destino. E é melhor estar tão bonita quanto for possível para o destino."
"Onde uma mulher deve usar perfume?', perguntou-me uma moça. 'Onde ela quiser ser beijada', eu respondi."
Fonte: site http://www.frasesfamosas.com.br/ 

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O Matador de Santas


"Quer assistir à peça O Matador de Santas?", perguntou meu namorado. Convite feito, convite aceito.
E lá fomos nós, no fim de semana, ao Oi Futuro.

Como é bom sermos surpreendidos! Fui ao teatro sem muitas informações sobre a peça e saí de lá feliz da vida. Simplesmente porque a peça é boa à beça!

Em cena, apenas quatro personagens: uma mulher (Jorgina), seu marido (Baltazar), a filha (Queridinha) e seu noivo (Diego). Mas não são quatro personagens comuns.  Temos uma mulher autoritária que se julga no direito de ditar as regras do jogo como se fosse a dona da verdade; um marido submisso, que não se defende dos ataques da mulher e vive em função de suas calopsitas; uma filha recalcada e insegura; e um noivo que é médico, apaixonado por sua noiva.

Por que a peça se chama "O Matador de Santas"? Porque moças com nomes de santas aparecem mortas e Jorgina tem a certeza - ela não é a dona da verdade? - de que o assassino é o seu vizinho.

A peça tem várias referências e algumas são bastante visíveis, como as obras de Pedro Almodóvar e Nelson Rodrigues. O artista visual David Lachapelle e o designer Philippe Starck também são citados.  Não conheço os trabalhos dos fotógrafos Pierre et Gilles, também referências, segundo o material gráfico entregue aos espectadores no começo da peça.

Posso até estar enganada, mas acho que a peça terá "vida longa", assim como ocorreu com "Não sou feliz, mas tenho marido", monólogo que também teve sua estreia no Oi Futuro.

Elenco: Ângela Vieira, Tonico Pereira, Izabella Bicalho e Rafael Sieg
Direção: Guilherme Leme

Serviço:
Oi Futuro Flamengo
R. Dois de Dezembro, 63
6ª a dom, às 19h30
Valor do ingresso: R$ 15 (estudantes e idosos pagam meia)
Duração: 1h20
Até 10 de outubro

Fascinante Gershwin - Uma Revista Musical



Já escrevi em meu blog que adoro musicais. Pois bem, li críticas super positivas a respeito de "Fascinante Gershwin - Uma Revista Musical" e quis conferir isso pessoalmente.

Não sou grande conhecedora da obra de George Gershwin, compositor americano morto em 1937, aos 38 anos de idade, mas vários músicos famosos gravaram suas músicas. Ella Fitzgerald, Frank Sinatra, Billie Holiday, Miles Davis, Natalie Cole são apenas alguns desses nomes.

Curiosamente, não se ouve uma única palavra em português quando se vai assistir ao musical. A estória da moça cortejada pelos três rapazes é toda cantada em inglês, por intermédio das músicas de Gershwin.

Em cena, quatro cantores/atores/dançarinos fabulosos, acompanhados por três músicos. Não há cenários e figurinos imponentes, mas a equipe em cena é muitíssimo talentosa. As músicas de Gershwin se encaixam perfeitamente de acordo com o momento da trama.

Após o fim do espetáculo, entendi perfeitamente a razão de tantas críticas positivas. Fiquei imaginando transportar tudo aquilo para um teatro maior com grandes cenários e figurinos. Um prato cheio para quem aprecia musicais.

Elenco: Sabrina Korgut, Chris Penna, Fabrício Negri e Rodrigo Cime.
Direção: Rubens Lima Júnior
Direção Musical: Jules Vandystadt
Supervisão: Marília Pêra


Serviço:

Centro Cultural da Justiça Federal
Av. Rio Branco, 241 - Centro
6ª a dom, às 19h
Valor do ingresso: R$ 25 (estudantes e idosos pagam meia)
Duração: 1h15
Até 5 de setembro

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Os Mercenários

Programa obrigatório para quem gosta de filmes de ação. Estória? Nem se preocupe com isso porque nesse caso trata-se de um mero detalhe. Já temos algo com início, meio e fim. Está de ótimo tamanho!

O filme é adrenalina pura, repleto de cenas de luta, pancadaria e perseguição. Alguém pode dizer que não há nenhuma novidade nisso. Tudo bem, mas há algo inovador: ícones dos grandes filmes de ação dos anos 80 e 90 juntos. Ou seja, é uma homenagem aos filmes do gênero.

Há uma cena antológica na qual estão juntos em cena Bruce Willis, Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger. O set de filmagem deve ter sido muito divertido!

Uma falta é sentida no filme: a de Jean-Claude Van Damme. Ele não aceitou trabalhar no filme porque considerou o papel, que lhe seria dado, sem conteúdo. Steven Seagal teve divergências com o produtor e também recusou a ponta que lhe foi oferecida. Os dois ficaram de fora da festa. Que pena!

Diante de tantos músculos, há uma presença feminina em cena. A personagem Sandra foi dada à atriz mexicana - ela não é brasileira, mas veio pra cá com cinco anos - Giselle Itié.

Curiosamente, depois que vi o filme recebi um e-mail no qual havia a solicitação de boicote à película por causa do infeliz comentário de Mr. Rambo sobre o Brasil.
Não boicotei e nem o boicotaria. Simplesmente porque não é de hoje que o poderoso império norte-americano "usa e abusa" dos países subdesenvolvidos do dito terceiro mundo.

Cresci vendo as pessoas idolatrarem os EUA, como que se tudo o que viesse de lá fosse melhor, superior. O que é, por exemplo, aquele shopping na Barra da Tijuca com uma réplica da Estátua da Liberdade à frente?

Enfim, cada um que faça a sua escolha. Eu fui ao cinema e adorei ter assistido ao "filme pipocão"!Meu namorado é que não curtiu tanto porque disse haver muita testosterona em cena.

Elenco: Sylvester Stallone, Bruce Willis, Jason Statham, Dolph Lundgren, Jet Li, Mickey Rourke, Steve Austin, Randy Couture, Terry Crews, Arnold Schwarzenegger, David Zayas, Eric Roberts, Brittany Murphy, Giselle Itié.
Direção: Sylvester Stallone - EUA/2010

Curiosidades:
  • O personagem Hale Caesar foi oferecido a Wesley Snipes, que não pôde aceitá - lo devido à impossibilidade de filmar fora dos Estados Unidos, devido à sua condenação por sonegação de impostos nos Estados Unidos.
  • Forest Whitaker foi contratado para interpretar Hale Caesar, mas teve que deixar o projeto devido a conflitos de agenda. O rapper 50 Cent esteve cotado para substituí - lo, mas Sylvester Stallone preferiu contratar Terry Crews para o papel.
  • Foram feitas várias entrevistas com atrizes e modelos brasileiras para definir o papel de Sandra. Entre as cotadas estiveram Cléo Pires, Juliana Paes e Guilhermina Guinle.
  • Sylvester Stallone queria que Kurt Russell interpretasse o sr. Church, mas o ator recusou a proposta
  • Parte do filme foi rodado no Brasil, na cidade de Mangaratiba (RJ) e também no Parque Lage, no Rio de Janeiro.
  • O orçamento de Os Mercenários foi de US$ 60 milhões.
Fonte: site Adoro Cinema

O Pequeno Nicolau


"Vamos ao cinema?" O que seria, normalmente, uma pergunta comum, acabou me deixando curiosa porque já havia visto todos os filmes que desejava. "Mas, vamos assistir a que filme?", perguntei eu. Para a minha completa surpresa, o namorado não titubeou: "O Pequeno Nicolau". Achei que poderíamos nos frustrar terrivelmente, mas aí veio a surpresa.

O filme, como diz o título, nos mostra quem é Nicolau e como é a sua vida. A estória é toda contada do ponto de vista infantil, mas engana-se quem pensa que irá se deparar com um tatibitati sem graça. Tanto que não há a possibilidade de se assistir ao filme dublado. "O Pequeno Nicolau" tem um roteiro inteligente e é divertidíssimo! Como eu ri! Que leveza ao sair do cinema!

Todo o elenco é genial! Assistir ao filme faz com que nos lembremos de nossa infância e da ingenuidade ali existente. Não é à toa que há tantas pessoas por aí sofrendo a Síndrome de Peter Pan. Crescer dói! Bem, mas isso já é assunto para um outro filme.

Elenco: Maxime Godart, Valérie Lamercier, Kad Merad, Daniel Prévost, Victor Carles, Vincent Claude etc.
Direção: Laurent Tirard - França/2009

domingo, 8 de agosto de 2010

A Origem


Estava super curiosa para assistir a esse filme por ter sido dirigido por Christopher Nolan, que fez um belo trabalho em " Batman, o Cavaleiro das Trevas".

O roteiro de "A Origem" é fantástico! Vemos um especialista em mente humana, que é capaz de entrar em mentes alheias e vasculhar o que lhe interessa, inclusive roubar importantes informações.

Mas o grande feito é outro: plantar uma ideia na cabeça de alguém para que as ações futuras possam ser influenciadas por esse ato.

Quando se cria um site, por exemplo, falamos em camadas. No filme nos deparamos com níveis. Quantos níveis precisam ser penetrados para que se atinja o objetivo em questão?

Quem nunca ouviu que nós não usamos toda a potencialidade de nosso cérebro? Ou seja, passamos uma vida inteira com algo que não é totalmente conhecido. É um enigma. Em psicologia, aprendemos termos como consciente, subconsciente e inconsciente.

E o filme mexe com tudo isso. Algo tão próximo, mas tão enigmático. Encantador, não? Além do roteiro ser um primor, temos um elenco "redondinho", efeitos especiais impressionantes e uma trilha sonora que pontua muito bem cada momento.

"A Origem" é um filme inteligente, que faz o espectador ficar atento a cada detalhe. Corre-se o risco de piscar e perder algo. Afinal, é importante saber distinguir o que é real e o que é sonho.

Pelo visto, os concorrentes ao Oscar 2011 devem estar vendo "A Origem" como um  grande pesadelo ou como costumam dizer, "a bad dream"!

Elenco: Leonardo DiCaprio, Marion Cotillard, Joseph Gordon-Levitt, Ellen Page, Ken Watanabe, Tom Hardy, Cillian Murphy, Michael Caine.
Direção: Christopher Nolan - "Inception"
EUA/Reino Unido - 2010
Curiosidade: Leonardo DiCaprio foi a única escolha do diretor para viver Cobb. O mesmo não ocorreu com outras personagens. Arthur, vivido por Joseph Gordon-Levitt, chegou a ser cogitado a James Franco, que não pode aceitar devido a conflitos de agenda. Ariadne, papel de Ellen Page, já havia sido oferecido, mas recusado a Evan Rachel Wood. Fonte: site Adoro Cinema.

Salt


"Who is Salt"? Essa é a pergunta-chave a ser feita enquanto assistimos ao filme.
Pra início de conversa, Salt não é uma mulher como outra qualquer. E Hollywood não brinca em serviço! Quem, no imaginário coletivo, representa o arquétipo da mulher fatal, poderosa, que consegue o que quer?Se você respondeu Angelina Jolie, bingo!
Angelina Jolie, ops, Salt tem habilidades espantosas. Tudo adquirido em anos de experiência como agente. Haja treinamento! Ela só não é uma super heroína porque, como qualquer mortal, se machuca, se fere. Bem, não é como qualquer mortal...

Depois de anos de Guerra Fria, nos deparamos novamente com o cenário "americanos x russos". Nem preciso dizer quem representa o bem e o mal aqui, né? Mas o curioso é ver a possibilidade de se "mudar de lado", mesmo após anos de lavagem cerebral. Impressionante! Seria graças ao poder do amor? Amor de quem jurou servir e honrar ao seu país; amor de quem se vê amando alguém de verdade?

O mal é como um câncer, que se espalha e se infiltra por aí. O que fazer para eliminá-lo? A resposta é dada no filme. Apesar de possíveis dúvidas sobre quem está brincando de mocinho ou bandido, o que fala mais alto é a certeza de que o mal precisa realmente ser derrotado a todo custo.

Mal é tudo aquilo que possa vir a ameaçar a estrutura da potência chamada Estados Unidos. Ora o mal surge do Iraque, ora vem da Rússia. Quem será o próximo inimigo a incomodar o grande império americano?

Como entretenimento, é um baita filme de ação. A adrenalina corre solta. Agradará aos aficcionados por filmes do gênero. Ah, e dá um orgulho danado de ver uma mulher fazer e acontecer no filme. Salve Angelina Jolie, ops, Salt!

Elenco: Angelina Jolie, Liev Schreiber, Chiwetel Ejiofor, Daniel Olbrychski.
Direção: Phillip Noyce - EUA/2010
Curiosidade: o roteiro foi escrito com o personagem principal sendo interpretado por um homem. Acabou sendo reescrito para que Angelina Jolie pudesse interpretar Salt. A atriz realizou a maioria das cenas perigosas, dispensando o uso de dublês.
Fonte: site Adoro Cinema.





quinta-feira, 22 de julho de 2010

Encontro Explosivo



Li em uma crítica: "O filme é uma bomba". Obviamente, um trocadilho com o título em português.
Já disse e repito que não sou crítica de cinema por não ser detentora de conhecimentos técnicos. Mas sou uma espectadora. E, sinceramente, me diverti muito!!! Saí de casa - do trabalho, para ser mais correta - sabendo o que ia e o que queria encontrar. Bingo!

O filme é recheado de situações inverossímeis e isso faz com que seja tão engraçado. Imagine uma situação de tiroteio em que o mocinho está sobre o capô de um carro, correndo perigo de vida, mas olha para a mocinha, que está dirigindo o carro e lhe diz que está usando um belo vestido. Inacreditável, não?

Há uma outra cena absurdamente irreal, mas divertidíssima graças ao efeito de um "soro da verdade". Ah, mas não vou contar porque não estou aqui para isso.

O filme tem muitas cenas de ação, a adrenalina corre solta, há química entre o casal de protagonistas, surge uma dúvida quanto à verdadeira identidade do mocinho (ou seria antagonista?), há cenas hilárias. O que se pode querer mais de um filme "pipocão"?

Dica: para quem gosta de viajar, o filme apresenta locações maravilhosas!

Elenco: Tom Cruise, Cameron Diaz, Peter Sarsgaard, Paul Dano, Viola Davis.
Direção: James Mangold - EUA/2010

Shrek Para Sempre

Acho que já mencionei no meu blog que adoro animação. Logo, é óbvio que assisti aos três filmes anteriores sobre o ogro mais querido do mundo ( e há outro?).

Shrek, realização do estúdio Dreamworks, chegou com força total em 2001, dirigido a crianças, jovens e adultos. Tanto que paródias a clássicos dos contos de fadas e a utilização de músicas famosas apresentadas em outros filmes não poderiam ser percebidas pelos "baixinhos". Em 2004 e 2007, respectivamente, tivemos o segundo e o terceiro filmes da série. E, agora, como indica o próprio título do quarto filme, deve ser o último capítulo da saga de Shrek, Fiona e cia.

Quem acompanhou a estória desde o início, sabe que Shrek foi temido pelas pessoas. O quarto filme nos mostra um ogro bem mais caseiro. Ele se casou com Fiona e teve três ogrinhos. Virou um ogro família.
No entanto, ele parece não estar tão satisfeito com a nova vida porque sente saudades de seu passado. Conclusão: gostaria de reviver tão saudosos momentos em um único dia. Mas a situação não sai como imaginava. E aqui começa a aventura dessa nova estória.

Particularmente, acho que o filme anterior derrapou um pouco e perdeu a graça conquistada com os dois primeiros filmes. Mas "Shrek Para Sempre" conseguiu recuperar o fôlego e chegou com o mesmo humor apresentado nas duas primeiras películas.

Elenco: vozes de Mike Myers (Shrek), Cameron Diaz (Fiona), Eddie Murphy (Burro), Antonio Banderas (Gato de Botas), Walt Dohrm (Rumpelstilskin), Julie Andrews (Rainha Lilian) e John Cleese (Rei Harold).
Direção: Mike Mitchell - EUA/2010
Curiosidade: o último filme da série (o que tudo indica!) é o primeiro a ser lançado em formato 3D.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Eclipse



Depois de "Crepúsculo" e "Lua Nova", chega aos cinemas "Eclipse", filme baseado no terceiro livro escrito por Stephenie Meyer. A escritora J. K. Rowling viu "rios de dinheiro" com a saga do bruxinho Harry Potter e Mayer não fica atrás com o triângulo amoroso formado por uma mocinha, um vampiro e um lobo.

Curiosamente, me lembro bem de ter visto Robert Pattinson - ator que encarna o vampiro Edward - pela primeira vez em um dos filmes de Harry Potter. Acho que nem ele conseguiria imaginar ser o astro de uma série que também iria fazer mocinhas suspirarem aqui e ali. As revistas de fofoca informam que o "pobre coitado" mal consegue dar um passo devido ao frenético assédio de suas fãs.

Nesse filme, vemos os vampiros fazerem um pacto com os lobos para, juntos, conseguirem eliminar os vilões da estória, formados por outros vampiros, estes bem menos, digamos, civilizados, já que são sedentos por sangue.

E, é claro, como mencionei anteriormente, há a continuidade do triângulo amoroso. Bella, disputadíssima por um vampiro de um lado e por um lobo, de outro. Decididamente, proteção é o que não lhe falta. Mas falta talento. Gostaria muito de saber o porquê de terem escolhido a atriz Kristen Stewart para o papel. Ela faz as mesmas caras e bocas em todas as situações, sejam tristes, desesperadoras ou felizes.

Bem, talento não é o forte do elenco principal. Basta Dakota Fanning entrar em cena para, através de uma forte expressão facial, deixar claro o significado do verbo atuar.

Enfim, "Eclipse" é um bom cinema pipocão! Agora é aguardar por "Amanhecer", que dá continuidade à saga "Crepúsculo".

Elenco: Robert Pattinson, Kristen Stewart, Taylor Lautner, Billy Burke, Ashley Greene, Jackson Rathbone, Nikki Reed, Dakota Fanning, Bryce Dallas Howard etc.
Direção: David Slade - EUA/2010

Toy Story 3


A animação "Toy Story" chega à sua terceira edição. Mas longe de se sentir cheiro de mofo no ar!
Muito pelo contrário! O roteiro é "redondinho", bem bolado. Nós, espectadores, ficamos ali acompanhando a trajetória dos brinquedos e torcendo para um feliz desfecho.

Para quem brincou com os bonecos Barbie e Ken, há cena hilárias! Voltei aos tempos de criança e me lembrei o quanto era prazeroso imaginar diálogos entre o casal. E, de repente, os vejo conversando como um dia havia imaginado.


A animação mostra um importante rito de passagem: quando a criança torna-se um jovem, que não brincará mais com seus brinquedos porque está prestes a ir para a universidade. Aliás, no desenho, nos deparamos com dois ritos: o momento em que o jovem se separa dos seus brinquedos, ou seja, a despedida da infância. E uma outra despedida, quando o jovem sai de casa para começar uma nova vida, agora na universidade.

Sem dúvida alguma, "Toy Story 3" agradará a todos, sejam crianças ou adultos. Eu, particularmente, me diverti e me emocionei. O final é tocante e os mais sensíveis, certamente, precisarão de um lencinho de papel.

Animação produzida pela Disney/Pixar.
Vozes: Tom Hanks (Woody), Tim Allen (Buzz), Joan Cusack (Jessie), Don Rickles (Mr. Potato Head), Michael Keaton (Ken), John Morris (Andy), Jodi Benson (Barbie) etc.
Diretor: John Lasseter
Curiosidade: cada frame de Toy Story levou de 4 a 13 horas para ser feito. Fonte: site Adoro Cinema

domingo, 20 de junho de 2010

Esquadrão Classe A



Para quem não sabe, "Esquadrão Classe A" foi uma série de televisão exibida pela rede NBC entre 1983 e 1987. No Brasil, a série foi exibida entre 1984 e 1986.

O título original da série é "A- Team" e, com a suposta tradução para "Esquadrão Classe A", perde-se o real significado da expressão. "A-Team refere-se à designação das subunidades básicas das Forças Especiais do  Exército dos EUA, a que, supostamente, as personagens da série teriam pertencido. A letra "A" significa "away" e o termo "A-Team" significa "Grupo Avançado", utilizado para os destacamentos que iam à frente das tropas, em território inimigo, reconhecendo o terreno e preparando o avanço das forças militares." Fonte: Wikipedia.

Explicações à parte,  vamos ao que interessa: o filme, baseado na série, é muito bom! Tem um roteiro bem escrito com algumas reviravoltas e muitas cenas de ação. E a escolha do elenco foi super bem acertada! Há uma "química" entre os quatro principais atores, fazendo com que o filme flua muito bem. Imagino que os quatro devem ter se divertido muito no set de filmagem.

O tal esquadrão é formado por quatro caras, cada qual com uma personalidade diferente. O somatório dessas personalidades dá vida a esse grupo bastante especial.

Elenco: Liam Neeson, Bradley Cooper, Quinton Jackson, Sharlto Copley, Jessica Biel, Patrick Wilson.
Direção: Joe Carnahan - EUA/2010
Curiosidade: Quinton Jackson era lutador de vale tudo e, antes de acertar sua presença em Esquadrão Classe A, tinha acertado uma luta contra Rashad Evans, em 22 de setembro de 2009. Devido ao filme Jackson não pôde participar desta luta, o que o colocou em conflito com Dana White, presidente da UFC. Como consequência, Jackson anunciou em seu site oficial que estava abandonando o esporte.  
Fonte: site Adoro Cinema.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Instituto Inhotim






Antes de ir a Belo Horizonte, como costumo fazer quando viajo, preparei um roteiro do que vale a pena ser visitado na cidade.

O Instituto Inhotim constava como uma atração obrigatória. No entanto, nenhum texto faz jus ao que se encontra ao chegar lá.

Trata-se de um espaço que reúne um riquíssimo acervo de arte contemporânea de artistas nacionais e estrangeiros. As obras encontram-se em galerias e ao ar livre. Importantes artistas como Cildo Meireles, Adriana Varejão, Helio Oiticica, Edgard de Souza, Amilcar de Castro, Tunga têm seus trabalhos expostos.

Em relação às obras ao ar livre, é importante ressaltar que estão localizadas ao lado de belos jardins, minuciosamente projetados.

Os jardins e lagos merecem um capítulo à parte. Há uma grande variedade de plantas que não são dispostas aleatoriamente. Há um grandioso projeto paisagístico em cena. Tanto que em abril desse ano, "o Inhotim recebeu o título de Jardim Botânico da Comissão Nacional de Jardins Botânicos (CNJB)."

Para quem não quer percorrer o Instituto e prefere contemplar a paisagem ou ler um bom livro próximo aos lagos, foram construídos deques com esse fim.

Patos, cisnes, esquilos e aves fazem parte do belo cenário que nos convida a relaxar para apreciarmos cada espaço da melhor forma possível.

Lanchonetes estão bem distribuídas ao longo do Instituto. Os banheiros são limpíssimos. Os funcionários são  treinados porque são super educados!

Como algumas obras ficam bem distantes, o Instituto disponibiliza carrinhos elétricos que nos levam aos locais mais longínquos. O custo é de R$ 10,00 por pessoa e pode-se utilizá-los quantas vezes quiser durante a visita ao Inhotim.

Enfim, dá um orgulho danado percorrer um lugar assim, aqui no Brasil. As pessoas se gabam de falar dos museus na Europa, de enaltecer o que está lá fora ou o que vem de fora, e o Inhotim é um exemplo de projeto que deu muito certo. Espero me deparar com outros "Inhotim" pelo Brasil!

Serviço:

O Instituto Inhotim fica em Brumadinho, a 60 quilômetros de Belo Horizonte.
Dias e horários: quartas, quintas e sextas (9h30 às 16h30) / sábados, domingos e feriados (9h30 às 17h30).
Valor do ingresso: R$ 16,00 (tem meia entrada para estudantes e maiores de 60 anos)
Mais informações: http://www.inhotim.org.br/

Cartas para Julieta



Você gosta de filmes românticos? Ponto para "Cartas para Julieta".
O filme é simples e gostoso de se assistir.

Imagine a seguinte situação: você teve uma grande paixão há 50 anos e a deixou escapar.
Eis que surge uma oportunidade, graças ao empenho de uma mocinha, de promover o reencontro entre você e essa pessoa tão especial. Isso, mais algumas "coisinhas" previsíveis no roteiro, servem para que essa mesma mocinha reavalie sua vida e vá em busca do seu verdadeiro amor. Pronto. Está dada a receita desse bolo, que adianto, não sola.


Agora, imagine tudo isso acontecendo, nada menos, nada mais, que em Verona, cidade italiana conhecida pela história de Romeu e Julieta, uma das mais românticas de que se tem conhecimento. E, romance que se preza, tem que apresentar uma trilha sonora caprichada.

Tim-tim!!!

Elenco:  Amanda Seyfried, Gael Garcia Bernal, Vanessa Redgrave, Christopher Egan, Franco Nero.
Direção: Gary Winick - EUA/2010
Curiosidade: Vanessa Redgrave e Franco Nero são casados na vida real. Fonte: site Adoro Cinema

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Avenida Q



Avenida Q é um musical. É importante que se diga logo de cara porque nem todo mundo gosta de musicais. E o grande barato é que, em cena, há pessoas e bonecos. Todos moram em uma vizinhança conhecida como Avenida Q.

São várias personagens em busca de uma vida melhor, à procura de um rumo ou até mesmo de um amor. Tudo é tratado com muito humor! Um aviso importante: a presença de bonecos não quer dizer que se trata de um espetáculo para crianças. Assuntos como sexo e pornografia na internet são abordados e há cenas em que palavrões e expressões mais vulgares são ditos.

O trabalho dos atores, principalmente aqueles que manipulam os bonecos, é muito interessante! Em várias ocasiões, a impressão que se tem é que há um encaixe perfeito do rosto do boneco com o corpo da pessoa. Isto significa um cuidadoso trabalho corporal. Os bonecos ganham vida por meio de vozes e movimentos meticulosamente estudados.

O espetáculo surgiu em março de 2003 no circuito off-broadway. Em julho do mesmo ano começou a temporada na Broadway. "Avenida Q" conquistou vários prêmios.

Atores: Roberto Donadelli, Marilice Cosenza, Marcos Lanza, Jonathas Joba, Carla Masumoto etc.

Diretores: Claudio Botelho, Charles Möeller e Christina Trevisan.

Serviço:
Teatro Carlos Gomes
Praça Tiradentes, 19 - Centro
Sextas: 17h e às 20h

Sábados: 17h e às 20h
Domingos: 17h
Até o dia 13 de junho.

Sex and the City 2



É claro que podemos ter as nossas expectativas frustradas ou atendidas quando decidimos assistir a um filme. Mas, também, é preciso que tenhamos uma boa dose de bom senso. O que quero dizer com isso? Que quando se vai ao cinema para assistir a "Sex and the City 2", não se pode esperar uma obra cinematográfica. Mas diversão e boas gargalhadas estão garantidas.

Eu adorava ver o seriado na televisão! Fui ao cinema para assistir "Sex and the City" e agora "Sex and the City 2". Para quem não sabe, temos em cena quatro amigas com personalidades diferentes: a workholic (Miranda), a ninfomaníaca (Samantha), a romântica (Charlotte) e ...Nossa, como Carrie pode ser definida? A palavra "consumista" me veio à mente. Não sei se é a mais adequada. Ajudem-me, por favor!

Curiosamente, achava que iria me deparar com um filme bem mais fútil. Sim, há o merchandising de várias marcas, mas o que mais me surpreendeu é que há uma estória interessante. São discutidos pontos como a rotina de um casamento; o papel da maternidade quando a mulher também opta por trabalhar fora; idealizações e realidades sobre o que é ser mãe; a menopausa e suas consequências; as diferenças culturais nos mundos ocidental e oriental. É claro que há exageros, mas fazem parte da brincadeira.

Sinceramente, gostei! Eu me diverti. E o que mais eu poderia esperar? Está de ótimo tamanho!!!

Elenco: Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall, Cynthia Nixon, Kristin Davis, Chris Noth, John Colbert, Willie Garson, Penélope Cruz. Participação de Liza Minnelli. 
Direção: Michael Patrick King - EUA/2010.
Curiosidade: a cantora Victoria Beckhman, ex- integrante do grupo musical Spice Girls, fez o possível para integrar o elenco do filme. Fonte: site Adoro Cinema

terça-feira, 8 de junho de 2010

Fúria de Titãs


Pra começo de conversa, é bom que se diga aos apreciadores da mitologia grega: o filme, de ficção, é baseado em histórias da mitologia, mas com total liberdade de mudanças.

Pronto. Dito isso, temos um filme repleto de ação e com vários efeitos especiais. É um delicioso "cinema pipocão", que cumpre com o seu objetivo maior: divertir.

É uma verdadeira odisséia ver Perseu enfrentar tantos obstáculos para alcançar o que deseja. Quem, por exemplo, nunca ouviu falar em Medusa? Aquele que se defronta com ela e a encara, acaba transformado em uma estátua de pedra.

Eu, particularmente, gostei bastante porque fui ao cinema com apenas uma intenção, que foi muito bem atendida. Vá e tire suas próprias conclusões.

Elenco: Sam Worthington (Perseu), Ralph Fiennes (Hades), Liam Neeson (Zeus), Alexa Davelos (Andrômeda), Gemma Arterton (Io) etc.
Direção: Louis Leterrier
EUA / Reino Unido - 2010

terça-feira, 25 de maio de 2010

World Press Photo 2010





     Eis a 53ª edição da mais importante exposição internacional de fotojornalismo. E o Rio de Janeiro é a única cidade do Brasil a receber a exposição.



     A cada ano, as melhores imagens publicadas na imprensa são premiadas. Há fotos de 2009 dos fatos mais relevantes nas áreas de economia, política, esportes, cultura e até natureza.

     A foto do ano (acima) é do italiano Pietro Masturzo, que mostra o protesto de uma mulher, através do grito, em um telhado em Teerã. A foto foi tirada na noite seguinte às eleições presidenciais no Irã.

     Foram 101.960 imagens inscritas, enviadas por 5.847 fotógrafos de 128 países.

     O Brasil está representado pelo trabalho de Daniel Kfouri, que ficou com o terceiro lugar na categoria "Esporte e Ação".

     O mais interessante é que, ou ficamos sabendo de vários fatos históricos a partir das imagens exibidas. Ou acontecimentos conhecidos tomam uma outra proporção ao nos depararmos com as imagens. Um exemplo é a foto em que uma mãe abraça o filho que perdeu 40% do cérebro na guerra contra o Iraque.

     Outra foto mostra um homem condenado por adultério na Somália. Ele é apedrejado até a morte. Sabemos que o apedrejamento faz parte de outras culturas, mas ver as imagens desse ato torna tudo muito mais chocante.

      Sem dúvida alguma, é um programa obrigatório para quem gosta de fotografia, de história, de comunicação!!!

Fonte: sites Vizoo e Overmundo





Serviço:
Caixa Cultural RJ
Av. Almirante Barroso, 25 - Centro
Terça a sábado, das 10h às 22h
Domingo, das 10h às 21h
Entrada franca
Até o dia 26 de junho.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Viajo porque preciso. Volto porque te amo.

Para quem curte documentários, aí está uma ótima pedida!

Em cena, a viagem solitária de um geólogo, que não aparece em nenhum momento. No entanto, a narração em off é forte o suficiente para sustentar a história até o final.

Esse homem nos fala da sensação de passar vários dias na estrada. O que e quem ele encontra pelo caminho. A representatividade de cada um deles. E tudo torna-se ainda mais especial pelo fato de haver o término de uma relação amorosa.

A escolha das músicas é fantástica. São precisas e pontuais. Têm um papel fundamental na história. Cada letra passa a ter um valor muito maior do que comumente costumamos dar ao ouvir tais músicas.

Tudo bem, tenho que admitir que não ouço esse tipo de música por considerá-la extremamente brega, uma dor de cotovelo absoluta. Mas tenho que concordar que é adequadíssima ao contexto.

Estar na estrada representa também o momento de se estar só, da viagem interior, quando se é capaz de olhar melhor para dentro de si e encarar as felicidades, as tristezas, as feridas etc.

Esse olhar é imprescindível para que se possa fazer o movimento contrário: sentir saudades ou não do que ficou para trás. Perceber que é hora de voltar ou talvez seja o momento de mudar o rumo, retomar a vida e seguir em frente. Afinal, o tempo não para e a vida segue o seu curso.

Direção: Karim Ainouz e Marcelo Gomes.
Voz do geólogo: Irandhir Santos
Brasil/2009

Simplesmente eu, Clarice Lispector


Não sou uma leitora de Clarice Lispector. Na verdade, apenas li um livro. Mas o pouco que li, chamou a minha atenção.

Ela era alguém que necessitava escrever sobre a alma humana. Uma escritora que, através das palavras, dava voz ao que lhe angustiava.

Sem dúvida alguma, trata-se de um espetáculo para almas sensíveis, para quem gosta de se aprofundar em questões existencialistas, para pessoas questionadoras.

Quem for ao teatro esperando encontrar uma história com início, meio e fim, irá se desapontar. Vemos em cena Clarice Lispector e algumas de suas personagens, todas interpretadas magistralmente por Beth Goulart. 

Direção e interpretação: Beth Goulart
Supervisão: Amir Haddad
Serviço: Teatro Sesi - Av. Graça Aranha, 1 - Centro
3ª e 4ª às 19h30.
Ingressos a R$ 40.
Até 26 de maio.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tudo pode dar certo


Inicialmente, é bom que se diga: é um filme de Woody Allen. E sendo assim, não poderia ficar de fora sua marca registrada, um humor que lhe é muito peculiar.

Em cena, Boris Yellnikoff, um homem super ranzinza que reclama de tudo e que, exatamente por isso, é uma figura!

É hilário vê-lo contar algo e se dirigir aos espectadores que, detalhe, só ele os "vê".

Ao seu redor, gravita uma mulher bem mais jovem, destituída da inteligência da qual ele tanto se orgulha em ter.

A moça tem pais religiosos, mas que, curiosamente, estão separados porque o marido traiu a esposa com a melhor amiga dela.

O mais curioso é o rumo dado a esse casal, os pais da moça. Há uma mudança drástica em cena, que para alguns seria apenas uma mudança, mas que pode parecer absurdo aos olhos de outros. Eis um grande barato do filme.

A cena final, que obviamente não vou contar, é bastante interessante porque nos mostra que as situações na vida podem mudar de uma maneira inimaginável e que, mesmo assim, podem dar certo.

Em dezembro de 2010, Woody Allen comemorará 76 anos de idade, mas seus filmes continuam com um frescor delicioso!

Elenco: Larry Davida, Evan Rachel Wood, Patricia Clarkson, Ed Begley Jr., Henry Cavill.
Direção: Woody Allen - França/EUA 2009
Curiosidade: Woody Allen é apenas um pseudônimo. O nome verdadeiro do cineasta é Allan Stewart Königsberg. Fonte: Wikipédia.

domingo, 2 de maio de 2010

Alice no País das Maravilhas


Estava ansiosa para assistir ao mais novo filme de Tim Burton por três motivos: por ser um filme de Tim Burton; para ver a atuação de Johnny Depp, um ator que muito admiro; e, é claro, para ver essa nova versão de Alice no País das Maravilhas.

Assisti ao filme com legendas e em 3D. Esteticamente, o filme é um primor. São muitos detalhes, cores e movimentos. Uma riqueza visual!

A atuação de Helena Bonham Carter como a Rainha Vermelha é excepcional! E bastante intrigante é o fosso ao redor do castelo, no qual há várias cabeças cortadas. Uma cena bastante forte, sem dúvida alguma!

Se já o achasse enigmático, o que dizer do Gato Risonho? Lindo demais! A voz do bichano pertence a Stephen Fry.

Enfim, "Alice no País das Maravilhas" é uma boa diversão. Não há nada de excepcional. E isso, talvez, tenha gerado um pouco de decepção em pessoas que esperavam se deparar com algo mais surpreendente.

Eu fiquei satisfeita com a nova versão da estória dirigida por Tim Burton. E ver Johnny Depp em cena é sempre um enorme prazer!

A mensagem deixada por Alice quando retorna à cena do noivado é bacana. Devemos aceitar fazer algo para deixar os outros felizes ou temos que pensar se tal ato nos fará feliz? Vá e tire suas próprias conclusões.

Elenco: Mia Wasikowska, Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Anne Hathaway, Crispin Glover, Stephen Fry, Alan Rickman etc.
Direção: Tim Burton
EUA/2010
Curiosidades:
  • Esta é a sétima vez que Johnny Depp trabalha com o diretor Tim Burton;
  • Esta é a sexta vez que Helena Bonham Carter trabalha com Tim Burton, seu marido na vida real.
  • A fotografia principal do filme foi rodada em 40 dias. Fonte: site Adoro Cinema.

sábado, 1 de maio de 2010

Mary e Max - Uma Amizade Diferente




Sou fã de carteirinha das animações. Sempre que possível, não perco o que é realizado pela Dreamworks e pela Pixar. As animações, diga-se de passagem, estão cada vez melhores!

Fui ao cinema para assistir a um filme e me deparei com o trailer de "Mary e Max - Uma Amizade Diferente", que prendeu a minha atenção pela história e principalmente por se tratar de um filme realizado com massinha de modelar. Pensei: "vou ver esse filme".

Dito e feito. Quando o filme começa, logo se entende porque a animação não tem cópias dubladas. Não é um filme infantil. E dá-lhe "saia justa". Havia vários pimpolhos acompanhados dos pais e fiquei imaginando em que "sinuca de bico" estes se encontravam. Crentes que estavam levando os filhos para uma alegre animação e não é bem isso o que encontraram.

O que esperar de um filme que narra a história de amizade entre Mary, uma menina de oito anos que mora em Melboune, Austrália e Max Horovitz, um homem de 44 anos que reside nos Estados Unidos, mais precisamente em Nova York. Curioso, né? E torna-se ainda mais quando sabemos que o filme é baseado numa história real (isso não é redundante?).


O que pode unir duas pessoas com características tão diferentes? A solidão. E o mais surpreendente: trata-se de uma amizade que dura cerca de 20 anos.

Mary é gordinha, adora chocolates, tem uma mancha no rosto (motivo de humilhações) e é sozinha. O pai tem como hobby a taxidermia e a mãe, excêntrica, vive em um mundo à parte graças ao consumo exagerado de cherry.

Max também é gordo, adora chocolates e é sozinho. Se tudo isso não fosse suficiente, ainda sofre da Síndrome de Asperger. http://www.amar-ela.com/sindrome-de-asperger.

Duas pessoas tão diferentes e tão iguais. Os temas apresentados não são nem um pouco infantis e eis a "saia justa" a qual me referi acima.

Sem dúvida alguma, o filme superou as minhas expectativas. Super indicado para todos, principalmente para as almas mais sensíveis.

Em vez de contar o filme, que não teria a menor graça, prefiro explanar sobre a solidão, um tema pra lá de atual.

A solidão é saudável e faz-se necessária quando preciso estar só. Consigo me ver melhor. Consigo pensar melhor. São momentos em que paro para refletir sobre quem eu sou e o que eu quero. Exercício fundamental para não perder de vista a minha identidade.

Mas a permanente solidão machuca, fere. Não ter com quem estar, em quem confiar e com quem confidenciar deve ser muito doloroso. Hoje, mais do que nunca, as pessoas vivem "olhando para os próprios umbigos", fecham-se com medo de sofrer, de serem decepcionadas. E esquecem que viver envolve riscos. Mas o medo é tenebroso por paralisar as pessoas.

O advanço da internet ainda propiciou um outro tipo de relacionamento: o virtual. As pessoas se protegem e ainda podem se passar por aquilo que, na realidade, não são. Hoje temos tantos sites de relacionamento, chats e afins, que certamente ajudam a aplacar a solidão, mas não a eliminá-la. Falsa ilusão.

Se sentir sozinho não é fácil, mas um tipo de solidão que incomoda absurdamente é quando se está cercado de pessoas. Por que nos sentimos miseravelmente sós? Estar com quaisquer pessoas, tomar "remedinhos da felicidade" (falsa felicidade, na verdade) e se esforçar para ser o que não é trazem ainda mais angústia, aumentando a sensação de solidão. A hora da verdade chega quando se coloca a cabeça sobre o travesseiro. Não tem pra onde correr. É você com você!

Fica a seguinte pergunta no ar: qual é o verdadeiro antídoto contra a solidão?

Vozes de Toni Collette, Philip Seymour Hoffman, Eric Bana, Bethany Whitmore e Barry Humphries.
Direção: Adam Elliot
Austrália/2009

terça-feira, 27 de abril de 2010

Zona Verde: um oásis em plena Guerra do Iraque




Imagine a seguinte situação: você é um cidadão americano, patriota e é convocado a ir para a guerra. 
Possivelmente, aceitará a missão de bom grado, visto que se sente orgulhoso por estar sendo extremamente útil ao seu país. Afinal, os EUA estão preocupados em proteger o mundo contra os inimigos iraquianos e suas poderosas armas de destruição em massa.

Eis que, já instalado no Iraque, num determinado momento você descobre que há algo errado porque não consegue localizar as tais armas. E, de  repente, percebe que nada é o que parecia ser. Há outros interesses por trás disso tudo e acaba se dando conta sobre o real significado da tal guerra.

O filme mistura denúncia e entretenimento. Aliás, a tensão permanece no ar graças à câmera nervosa, marca registrada do diretor. Não gosto muito de filmes de guerra, mas este mostra o que ocorre nos bastidores, deixando tudo ainda mais interessante.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Simply Red: a última turnê do grupo musical




A banda inglesa Simply Red desembarcou no Brasil para a sua última turnê, "Farewell, The Final Tour". 
Obviamente, os fãs não poderiam deixar de comparecer a esse momento histórico. Afinal, o grupo esteve no Brasil em 1988 e em 1993 para participar do Hollywood Rock, festival de música.

Curiosamente, quando fui comprar os ingressos para o show, já não havia lugares disponíveis nos camarotes (R$ 400,00) e poltronas        (R$ 300,00), os setores mais caros. Como não pretendia mesmo pagar esses valores, comprei os ingressos para a pista (R$ 150,00).

O show começou com um atraso de 20 minutos aproximadamente, mas logo se via a qualidade da banda.
Mick Hucknall, o vocalista, é aquilo mesmo que vemos em clipes musicais ou ouvimos no rádio ou em CD's. Ele é bom e ponto final.

O grupo tocou músicas novas, mas não deixou de lado os clássicos como "If you don't know me by now", "Stars" e "Holding back the years".

A banda cumpriu com o seu papel, mas achei a apresentação técnica demais. Faltou emoção. Ficou visível o famoso "entrou em cena, fez o que era esperado e se mandou". Se eles fizeram o que tinha de ser feito, por que falar de emoção, caramba? É que vejo a emoção como a "cereja do bolo", o que falta para tornar tudo ainda melhor.

Como eu vi isso de perto na apresentação do "Celtic Legends", fiquei mal acostumada. Achei que o espetáculo se tornou ainda mais grandioso.

Mas, longe de desmerecer o trabalho do Simply Red! São músicos altamente competentes, tocam à beça e posso dizer que se despediram dos cariocas de uma forma bastante satisfatória.

Curiosidade: vários integrantes já passaram pela banda, inclusive o brasileiro Heitor Teixeira Pereira, mais conhecido como Heitor T.P. Ele foi guitarrista do Simply Red.

O Segredo dos seus Olhos: Oscar de melhor filme estrangeiro




Eu já havia visto "O Filho da Noiva" e "Clube da Lua", filmes anteriores do cineasta Juan José Campanella. Lembro de ter gostado de ambos os filmes, especialmente do primeiro, que muito me emocionou.

Com um belo referencial em mãos, não poderia deixar de assistir ao filme "O Segredo dos seus Olhos", mas demorei um pouco a fazê-lo. Uma amiga já havia assistido e ainda me deixou com mais água na boca, em função dos comentários feitos.

O filme se passa em duas épocas. Na primeira, datada de 1974, nos deparamos com um estupro seguido de assassinato. Este crime choca e perturba Benjamin Espósito, oficial de Justiça. Seu maior desejo se torna capturar o criminoso.

A outra época, 25 anos depois, nos mostra o mesmo Benjamin, agora aposentado, escrevendo um livro sobre a tragédia ocorrida em 1974.

Temos, de um lado, a trama que envolve a perseguição ao criminoso. A dedicação do marido da moça assassinada nos dá a nítida sensação de que a sua vida não prosseguiu após o terrível crime. O seu objetivo de vida tornou-se um só: achar o criminoso e vê-lo passar o resto de seus dias em prisão perpétua.

De outro lado, vemos a dificuldade que Benjamin Espósito tem de se relacionar afetivamente. Em uma cena, no meio da noite, ele acorda e escreve a palavra "Temo" em um pedaço de papel. É apaixonado por sua chefe, mas não tem coragem de se declarar. Ela também nutre um especial sentimento por ele, mas como ele não toma nenhuma iniciativa, ela acaba noivando, se casando e tendo filhos com outro homem. Isso se dá lá em 1974.

Um reencontro ocorre 25 anos depois. Ficamos sabendo que ele se casou, mas não teve êxito no matrimônio. Percebemos que a agora ex-chefe permanece casada, mas não está feliz nessa relação. Ele resolve lutar por aquilo que tanto quis. E a forma como isso é feito é simplesmente sensacional! Uma dica: tem a ver com o tal papel, no qual encontra-se a palavra "Temo".

O final do filme é surpreendente por ser inesperado! Não vou estragar a surpresa. Afinal, quem ainda não pode assistir a essa co-produção Argentina/Espanha, não deve deixar de assisti-la.

Ao sair da sala de cinema, eu pensava nos dois desfechos - do crime e da situação amorosa de Benjamin Espósito. Situações de muita angústia.

Como, por exemplo, esperar 25 anos para abrir o seu coração? Ótimo motivo para uma saudável discussão! Uma pessoa disse que aquilo era impossível na vida real. Eu, sinceramente, discordo.

A ex-chefe tentou seguir em frente a partir do momento que se casou e teve filhos. Mas não foi feliz. Poderia ter sido, mas não foi. Espósito se casou, mas também não foi feliz. E nem poderia. O filme nos mostra que ele achava lindo o amor do outro, do marido pela esposa assassinada, mas ele mesmo não era capaz de amar. Ele conseguiu "sair da bolha" 25 anos depois, mas conseguiu. Será que estou enganada ou podem existir pessoas que passam uma vida inteira "dentro da bolha"?

Elenco: Ricardo Darín, Soledad Villami, Guillermo Francella, Pablo Rago e Javier Godino.
Direção: Juan José Campanella
Argentina / Espanha - 2009
Curiosidade: teve um público em torno de 3 milhões de espectadores na Argentina, o que fez com que se tornasse o filme nacional mais visto desde 1983. Fonte: site Adoro Cinema.

domingo, 18 de abril de 2010

Celtic Legends: uma apresentação esplendorosa





Há alguns anos, estava vendo televisão em casa e me deparei com a apresentação de um grupo que dançava magnificamente. Lembro de ter ficado boquiaberta diante daquela apresentação! Afinal, havia uma sintonia e sincronicidade impressionantes! O grupo era o Riverdance, que apresentava um espetáculo de sapateado irlandês. E o líder do grupo, Michael Flatley, era simplesmente um assombro. Que descoberta maravilhosa!

Eis que, no dia 16 de abril de 2010, o Rio de Janeiro recebeu o grupo Celtic Legends para uma única apresentação. O grupo, criado em 2002, na Irlanda, já fez mais de 1000 apresentações em todo o mundo.
Apresentam um show de música ao vivo e dança, mostrando um pouco da cultura da Irlanda. Os artistas são provenientes de Galway, Dublin e Belfast.

Não quero fazer uma comparação entre Riverdance e Celtic Legends porque me pareceria injusta. Mas foi necessário que conhecesse o trabalho do primeiro grupo para ter a certeza de que ia gostar do que o segundo apresentaria.

São cinco músicos em cena. Como a música folclórica irlandesa apresenta fortes traços da música celta, temos a presença dos seguintes instrumentos: tin whistle (espécie de flauta), violino, acordeon, violão e o tambor bodhrán. As músicas irlandesas têm uma melodia própria. Segundo o jornal Le Monde, "a música tocada ao vivo é de cortar a respiração". E é mesmo. O virtuosismo da violinista é de arrepiar!

Além dos músicos, há um grupo de 15 jovens bailarinos, muitos deles vencedores de campeonatos internacionais. As coreografias são de Ger Hayes, solista do musical "Lord of the Dance". Visivelmente, o destaque fica com um rapaz franzino, que empolga a platéia quando entra em cena. Não é pra menos. Parece ter asas nos pés como o deus grego Hermes.

Foi uma apresentação esplendorosa! E, certamente, os integrantes do Celtic Legends souberam o quanto deixaram os cariocas felizes. Afinal, as manifestações de satisfação foram muitas. Típicas do povo brasileiro.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Por uma Noite - um sonho nos bastidores da Broadway




Eu adoro musicais! Acho o máximo ver como uma história pode ser contada por meio de falas e músicas. Isto, na verdade, exige que o elenco seja formado por atores que saibam cantar. E, por que não, que saibam também dançar! Na Broadway os profissionais costumam ser assim, completos.

Curiosamente, alguns musicais famosos foram representados em São Paulo, mas com uma característica: todas as músicas foram cantadas em português. Vide "O Fantasma da Ópera", "A Bela e a Fera" e "Cats", o mais recente, atualmente em cartaz. Sinceramente, acho que o musical perde um pouco de seu charme quando isso ocorre. Simples opinião pessoal.

Para a minha surpresa, ouvi falar de uma peça de teatro sobre os musicais da Broadway, na qual preservaram as músicas em inglês. Fiquei curiosíssima e fui assistir "Por uma Noite - um sonho nos bastidores da Broadway".

Inicialmente, é muito bacana ver uma galera tão nova e talentosa! Ainda precisam amadurecer como atores, mas como cantam! Isso sem falar nos oito bailarinos em cena. Gostaria de destacar as atuações de Jules Vandystadt,  Roberta Spindel e Rosana Chayin, três cantores maravilhosos!

É bom demais vê-los interpretando trechos de musicais famosos como: Summer Nights (Grease), Under the Sea (The Little Mermaid), Aquarius (Hair), Dancing Queen (Mamma Mia), All that Jazz (Chicago), Somewhere over the rainbow (O Mágico de Oz), Seasons of Love (Rent) entre outros.

O musical, baseado no livro de L. F. Filgueiras, está em cartaz no Teatro das Artes no Shopping da Gávea. 

Vale a pena conferir e entender porque a peça passou para o horário nobre do teatro, com sessões sempre cheias. Se não houver uma prorrogação, fica em cartaz até 02 de maio.

domingo, 11 de abril de 2010

O Começo de Tudo

Olá!
Desde que me entendo por gente, gosto de inúmeras manifestações culturais: cinema, teatro, shows, exposições, dança etc.

E, curiosamente, sempre gostei de anotar as minhas impressões sobre a programação vista, principalmente os filmes.
Logo, este blog tem essa finalidade: que eu possa, a partir de agora, compartilhar as minhas impressões com outras pessoas e que surjam as mais diversas opiniões. Um mesmo assunto sob diferentes pontos de vista. Simplesmente, enriquecedor!
É bom deixar claro que não tenho a pretensão de fazer observações técnicas porque sou apenas uma apreciadora, da forma mais leiga possível.
Espero que gostem do que vem por aí! Afinal, cultura é viciante!